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Rotulagem de produtos: Guia essencial para marcas garantirem a conformidade legal

  • 23/05/2025
  • Publicado por: Clicheria Blumenau
  • Categoria: Sem categoria
Rotulagem de produtos: Guia essencial para marcas garantirem a conformidade legal

Um rótulo bem elaborado é uma ferramenta poderosa de marketing, contendo informação e segurança, além de transmitir melhor a mensagem que a marca e o produto precisam transmitir.

A rotulagem de produtos redefiniu sua função básica e se tornou um pilar estratégico essencial para empresas que buscam cumprir regulamentações e construir uma conexão sólida e transparente com seus consumidores no mercado.

Porém, para que tudo fique dentro das conformidades legais e cumpram seu papel informativo e visual, existem regras e detalhes que precisam ser considerados. Vamos começar pelo básico.

O que é rotulagem de produtos?

A rotulagem de produtos é o processo de aplicar informações essenciais, identificação visual e elementos de design a um produto ou sua embalagem. Mais do que um adesivo, o rótulo é o principal ponto de contato direto entre o consumidor e a marca no ponto de venda. Ele deve ser capaz de capturar a atenção, comunicar a proposta de valor do produto e fornecer dados cruciais de forma clara e acessível.

Para que um rótulo cumpra seu papel de forma eficaz e legal, ele deve estar em conformidade com os padrões e regulamentos estabelecidos pelas autoridades competentes. E é sobre isso que iremos falar daqui pra frente.

Rótulo e embalagem: existe diferença?

Embora frequentemente usados em conjunto, rótulo e embalagem possuem funções distintas e complementares. A embalagem tem como principal objetivo proteger o produto durante o transporte, armazenamento e manuseio, além de conter o item em si. Ela pode ser primária (em contato direto com o produto), secundária (agrupando embalagens primárias) ou terciária (para transporte logístico).

O rótulo, por sua vez, é a informação afixada na embalagem. Ele carrega a identidade visual da marca, o nome do produto, informações regulatórias, instruções de uso, advertências e outros dados relevantes.

A embalagem protege e condiciona; o rótulo informa e comunica. Ambos são essenciais  para a integridade do produto e a experiência do consumidor.

Quem é responsável pela regulamentação dos rótulos?

No Brasil, a regulamentação da rotulagem de produtos depende da categoria do item. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a principal responsável pela regulamentação de produtos que impactam diretamente a saúde humana, como alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes (produtos de limpeza). A atuação da Anvisa garante que as informações nos rótulos sejam precisas, não enganosas e que os produtos sejam seguros para uso e consumo.

Outros órgãos reguladores podem estar envolvidos dependendo da natureza do produto, como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para produtos agrícolas e de origem animal, e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para questões de peso, medida e certificação.

Entendendo as normas específicas para os tipo de embalagens na rotulagem de produtos

A conformidade com as normas de rotulagem de produtos é um requisito legal e uma demonstração de respeito ao consumidor.

Para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, as RDC 752/2022 (que dispõe sobre a regularização sanitária) e RDC 646/2022 (que trata especificamente da rotulagem) da Anvisa são as principais referências. Estas normas detalham os critérios para a aprovação regulatória e estabelecem a obrigatoriedade de que todas as informações essenciais estejam escritas em português, de forma clara e legível.

As informações exigidas variam ligeiramente entre a embalagem primária e a secundária, refletindo a necessidade de apresentar dados completos na embalagem externa e as informações mais críticas para o uso imediato na embalagem interna.

  • Nome do produto e tipo: Identificação clara do que é o produto (shampoo hidratante, sabonete líquido, creme dental com flúor, etc).
  • Marca: O nome ou logotipo da empresa.
  • Lote e validade: Códigos que permitem rastrear a produção e a data limite para uso seguro do produto. Essenciais para controle de qualidade e segurança do consumidor.
  • Advertências e restrições de uso: Informações sobre precauções necessárias (manter fora do alcance de crianças, não aplicar sobre pele irritada, evitar contato com os olhos, etc).
  • Modo de uso: Instruções claras sobre como utilizar o produto corretamente para obter os resultados esperados e garantir a segurança (aplicar nos cabelos molhados, massagear e enxaguar, etc).
  • Número de Registro/Processo Anvisa: O código que comprova a regularização do produto junto à Anvisa.
  • País de origem: Onde o produto foi originalmente fabricado.
  • Conteúdo: A quantidade do produto na embalagem (litragem, peso, unidades, etc).
  • Nome/Razão Social e endereço do fabricante ou importador: Identificação clara da empresa responsável pela colocação do produto no mercado brasileiro.
  • Ingredientes/Composição: Lista completa de todas as substâncias presentes na formulação do produto, geralmente em ordem decrescente de concentração. Esta informação é vital para consumidores com alergias ou sensibilidades.
    • A nomenclatura técnica dos ingredientes (ex: INCI – International Nomenclature of Cosmetic Ingredients) é frequentemente utilizada, acompanhada de termos em português quando necessário para clareza.
  • Informações nutricionais: Para os produtos alimentícios, é necessário que sejam exibidas as informações nutricionais pertinentes ao produto.
  • Informações restritivas: Servem para informar sobre ingredientes alergênicos, como glúten, alergênicos, lactose, etc.

Normas para produtos específicos

Para a rotulagem de produtos de limpeza, as exigências são ainda mais específicas, incluindo a necessidade de informar a destinação de uso (limpeza de pisos, desinfetante para superfícies), advertências de segurança mais rigorosas (devido à natureza química dos produtos) e a composição química detalhada, incluindo princípios ativos e componentes perigosos.

Restrições aplicadas na rotulagem de produtos

A legislação brasileira, incluindo o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) e a Lei nº 6.437/1977 (que configura infrações à legislação sanitária), proíbe qualquer informação no rótulo que seja falsa, enganosa ou que possa induzir o consumidor ao erro. Isso inclui alegações de propriedades ou benefícios que não possuam comprovação científica robusta, informações ambíguas, ou omissão de dados essenciais que possam afetar a decisão de compra ou a segurança do uso.

Exemplos comuns de alegações proibidas sem base científica incluem curas milagrosas, efeitos estéticos exagerados ou benefícios de saúde não comprovados para cosméticos. 

Rótulos que violam estas restrições estão sujeitos a sanções legais severas, que podem variar desde multas elevadas até a apreensão do produto, interdição da fábrica e processos judiciais.

Por que se preocupar com a rotulagem?

A preocupação com a rotulagem de produtos vai além da conformidade legal. Uma rotulagem informativa é fundamental para:

  • Garantir a segurança do consumidor: Informações claras sobre ingredientes, modo de uso e advertências ajudam o consumidor a usar o produto de forma segura e a evitar reações adversas, especialmente em casos de alergias ou sensibilidades.
  • Promover a transparência: Um rótulo completo e honesto constrói uma relação de confiança entre a marca e o consumidor, demonstrando responsabilidade e respeito.
  • Auxiliar na decisão de compra: Consumidores informados fazem escolhas mais conscientes, baseadas em suas necessidades, valores (produtos veganos, ecológicos) e restrições (ingredientes específicos).
  • Fortalecer a credibilidade da marca: Marcas que investem em rotulagem clara e conforme a lei são percebidas como mais sérias e confiáveis.
  • Assegurar acesso ao mercado: A conformidade regulatória é um pré-requisito para a comercialização legal do produto.

Quando é necessário revisar a rotulagem?

A rotulagem de produtos não é um processo estático. Por conta disso, é necessário revisá-la e atualizá-la periodicamente ou em resposta a eventos específicos:

  • Atualizações regulatórias: A legislação sanitária e de defesa do consumidor pode mudar. Portanto, é importante manter-se atualizado e adaptar os rótulos às novas exigências.
  • Alterações na formulação ou ingredientes: Qualquer mudança na composição do produto exige a atualização imediata da lista de ingredientes e, possivelmente, do modo de uso ou advertências.
  • Mudanças na embalagem: Uma alteração no tamanho, formato ou material da embalagem pode impactar no espaço disponível para o rótulo e a forma como as informações são apresentadas.
  • Expansão para novos mercados: Vender em outros estados ou países pode exigir o cumprimento de regulamentações locais específicas, incluindo idioma e informações obrigatórias.
  • Rebranding ou mudanças na estratégia de marketing: Uma nova identidade visual ou foco em um novo nicho de mercado pode justificar uma revisão completa do design e do conteúdo do rótulo.
  • Correção de erros ou omissões: Se forem identificadas informações incorretas, incompletas ou que possam gerar confusão, a rotulagem deve ser corrigida prontamente.

Além das revisões citadas acima, é importante levar em conta, também, o feedback dos consumidores. Reclamações ou dúvidas frequentes sobre informações no rótulo podem indicar a necessidade de maior clareza nas informações.

Benefícios de uma rotulagem adequada

Investir em uma rotulagem adequada e conforme a lei traz múltiplos benefícios estratégicos e operacionais:

  • Cumprimento irrestrito das normas da Anvisa e outros Órgãos: Evita multas, apreensões, interdições e outros problemas legais que podem prejudicar a operação e a reputação da empresa.
  • Aumento da segurança e transparência para o consumidor: Reduz o risco de incidentes relacionados ao uso do produto e fortalece a confiança.
  • Melhoria na credibilidade da marca: Clientes confiam em marcas que são transparentes e responsáveis.
  • Aumento da competitividade e fidelização do cliente: Um rótulo atraente e informativo pode ser um diferencial no ponto de venda e incentivar a recompra.
  • Potencial para atingir novos nichos de mercado: Rótulos que destacam características específicas (ex: sem glúten, vegano, hipoalergênico, etc) podem atrair consumidores com necessidades ou preferências particulares.
  • Melhora na gestão de estoque e rastreabilidade: Informações claras de lote e validade auxiliam na gestão interna e em eventuais recalls.

Sempre busque auxílio profissional

Diante da complexidade das regulamentações e da importância estratégica da rotulagem de produtos, é altamente recomendável buscar o apoio de um consultor especializado em assuntos regulatórios e design de embalagens. Este profissional pode auxiliar a garantir que todos os requisitos legais sejam atendidos, otimizar a apresentação das informações e criar um rótulo que esteja em conformidade, impulsione suas vendas e fortaleça a imagem da sua marca no mercado.

Comportamento no ambiente digital

Para empresas com presença online, lembre-se que as informações do rótulo também devem ser replicadas de forma clara e acessível nas páginas de produto do seu site ou e-commerce, garantindo a mesma transparência no ambiente digital.

Ferramentas digitais podem ajudar a otimizar a visibilidade do seu site, mas o conteúdo fundamental sobre o produto, derivado da rotulagem, deve ser preciso e completo.

Utilize este guia como um ponto de partida para avaliar e aprimorar sua estratégia de rotulagem, transformando-a em um ativo valioso para o sucesso do seu negócio. Mas lembre-se de pesquisar sobre os detalhes do seu produto em particular.

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